Os
últimos policiais militares da Bahia que mantinham a paralisação iniciada em 31
de janeiro decidiram neste sábado encerrar a greve que aumentou fortemente o
número de homicídios no Estado.
"O
último foco de resistência foi debelado", disse por telefone à Reuters o
secretário de Comunicação Social do governo da Bahia, Robinson Almeida,
acrescentando que uma assembleia com cerca de 400 participantes decidira há
pouco pelo retorno ao trabalho.
Para
a PM da Bahia, a paralisação já havia terminado na prática na véspera, sendo
que no sábado mais de 90 por cento do policiais militares já estavam na ativa.
Mais
de 3 mil homens das Forças Armadas, da Polícia Federal e da Força Nacional de
Segurança Pública foram enviados às ruas da Bahia para manter a ordem durante a
greve, que era apoiada por cerca de 20 por cento dos 31 mil policiais
militares, segundo estimativas da PM baiana.
Durante
a paralisação, ocorreram mais de 150 homicídios.
RIO
DE JANEIRO
No
Rio de Janeiro, a Polícia Civil decidiu suspender a greve que havia iniciado
juntamente com a PM e bombeiros após assembleia na quinta-feira.
"Não
estamos cancelando a greve, mas suspendendo para, na próxima quarta-feira,
avaliar os fatos que ocorreram até agora e deliberar sobre as próximas
ações," disse neste sábado o diretor jurídico do Sindicato da Polícia
Civil do Rio, Francisco Chao, segundo a Agência Brasil.
De
acordo com o comando da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, a adesão à
paralisação foi restrita e quase a totalidade das corporações trabalhava
normalmente.
(Por Alexandre Caverni)
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