Pelo menos 28
servidores da UEL são suspeitos de utilizar os documentos.
Diplomas falsos de 11 instituições eram utilizados para promoções internas.
Diplomas falsos de 11 instituições eram utilizados para promoções internas.
Foto Reprodução da TV RPC.
A Polícia investiga um esquema de falsificação de
diplomas que podem ter beneficiado servidores da Universidade Estadual de Londrina
(UEL), no norte do Paraná. A própria instituição encaminhou a denúncia, após
constatar suspeitas de irregularidades em diplomas utilizados para promoções de
pelo menos 28 funcionários.
As suspeitas começaram na metade de 2011, desde quando a
UEL passou a inspecionar as promoções, até chegar à lista dos 28 nomes. Pelo
menos 11 instituições, incluindo a UEL, podem ter tido diplomas fraudados. Em
alguns casos, há documentos da Universidade Estadual de Maringá (UEM) com
carimbo da UEL, e assinatura de um reitor que já não está no cargo há seis
anos. Alguns diplomas de supletivo são “fornecidos” por escolas que nunca
ofereceram o curso, assinados por pessoas que nunca trabalharam nos locais.
De acordo com o delegado Marcos Paulo Rubira, a
investigação deve demandar tempo para que seja concluída. “A questão principal
é saber quem está falsificando para tentar retirar essa pessoa de circulação”,
afirmou. A pena para fraude pode chegar a até seis anos de prisão.
A UEL também investiga o caso através de uma sindicância
interna, que tem prazo de três meses para ser concluída, podendo ser prorrogada
por mais dois. Os 28 funcionários seguem trabalhando normalmente, mas deixaram
de receber o valor do reajuste. Eles poderão se defender na sindicância, mas se
a fraude for compravas as sanções internas vão desde advertência simples até
demissão por justa causa.
G1 do PR, com informações da RPC TV

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