O príncipe Harry assistiu a demonstrações de times
adultos femininos e masculinos
e participou das oficinas para crianças
Foto: Roberto Filho/AgNews
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O aterro do Flamengo se transformou num verdadeiro
parque esportivo britânico, na manhã deste sábado, com a presença ilustre do
príncipe Harry - em visita oficial ao Rio de Janeiro. O terceiro herdeiro na
linha sucessória teve uma intensa agenda esportiva dentro do Great Sports
Day, programa de incentivo ao esporte como inclusão social.
Por volta de 9h, com a bandeira do Brasil, Harry
deu a largada para uma corrida de 1,5 km pelo parque da zona sul do Rio. Bem
humorado, o filho do príncipe Charles e da princesa Diana veio a tiracolo com
uma máscara do irmão William - só faltou mesmo à referência à cunhada, Kate
Middleton.
Príncipe Harry vai assistir oficina para jovens jogadores de rúgbi cariocas
Foto: Roberto Filho/AgNews
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Antes das 10h, Harry foi para a areia e, junto de
jovens da comunidade do Cantagalo, também na Zona Sul carioca, participou de
uma partida de rúgbi - esporte ainda pouco praticado no Brasil, mas que voltará
à agenda olímpica nos Jogos do Rio 2016. Bastante disposto, o príncipe correu,
deu bons passes e até brincou com os garotos, segurando a camisa deles em
alguns momentos em que eles tentavam uma arrancada para o "try" - a
pontuação máxima do rúgbi, quando o competidor ultrapassa a linha limite do
campo.
Príncipe harry está no País para divulgar campanha Great,
destinada a
promover a Grã-Bretanha e atrair investidores para os Jogos
Olímpicos de 2012 em Londres
Foto: Roberto Filho/AgNews
Foto: Roberto Filho/AgNews
"Eu não sabia direito como jogar, mas até que
foi divertido. Só que eu prefiro o futebol", confessou o garoto Gabriel,
11 anos, morador do Cantagalo. "Ele ficava me segurando, eu não conseguia
correr. Danado esse príncipe, viu", completou, sorrindo.
Caio César, 11 anos, outro jovem morador da
comunidade carioca, comemorou que conseguiu se desvencilhar de Harry para
marcar um ponto no jogo. "Ele ficava me agarrando toda hora, mas eu fui
esperto, consegui escapar, marquei o ponto e fui comemorar", brincou.
Kelly, 12 anos, resumiu a experiência esportiva real: "o importante foi
que eu me diverti".
Do rúgbi para o vôlei de praia. Desta vez com
profissionais do ramo. Com a camisa da Seleção Brasileira de futebol estampando
seu nome às costas, Harry integrou o trio que contou com Marcus Vinícius Freire
- medalha de prata com a seleção masculina em Los Angeles, em 1984, e atual
chefe da delegação brasileira para os Jogos de Londres - e Adriana Behar,
também medalhista olímpica. Do outro lado da rede, Pará, Carlão e Jaqueline,
timaço que deixou sua alteza com a obrigação de não fazer feio.
"Digamos que ele passou na média,
apertado", brincou Marcus Vinícius Freire ao ser indagado sobre a nota que
daria para o príncipe no vôlei. "Ele não sabia com que mão jogar, tinha
hora que ele dava com a direita, depois com a mão esquerda, foi engraçado, mas
o importante foi ele dar moral para um esporte que praticamente não existe na
Inglaterra", completou.
Adriana Behar, companheira de Harry no jogo, também
elogiou o príncipe. "Claro que o rúgbi é o esporte dele, foi bem melhor
lá, mas não acho que ele fez feio aqui, não. O melhor de tudo é que ele mostrou
muita disposição", declarou. E haja mesmo disposição. Mesmo com o forte
calor deste sábado, que trouxe momentos ofegantes, de nítido cansaço, Harry
ainda vai desbravar as favelas do Rio de Janeiro. Pela tarde, ele visita o
Complexo do Alemão, na zona norte da capital fluminense.
André Naddeo
Direto do Rio de Janeiro
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