Policiais
ocuparam a região por volta das 6 horas desta quinta-feira e pretendem mapear
pontos de tráfico de drogas do Uberaba e das proximidades

Polícia Militar e Guarda Municipal participam de ação no Uberaba, em Curitiba
Aproximadamente 450
policiais militares, civis e guardas municipais participam de uma ação na
região do bairro Uberaba, em Curitiba, na manhã desta quinta-feira (1º), para
instalar a primeira unidade pacificadora do estado. O projeto piloto do Paraná
é semelhante ao do Rio de Janeiro, porém, a Unidade Paraná Seguro (UPS) – como
é chamada aqui – não conta com a participação do Exército (como ocorre na
versão carioca), mas com as polícias Militar e Civil do estado.

Polícia Militar em ação no bairro Uberaba
Os policiais ocuparam a
região por volta das 6 horas desta quinta-feira, porém, a movimentação teve
início durante a madrugada. O objetivo é mapear pontos de tráfico de drogas do
Uberaba e das proximidades. O tráfico está relacionado com grande parte dos
crimes da região.
Ação foi desencadeada na
Vila União, Icaraí, Vila Audi, Jardim Primavera e Vila Ferroviária.
Trinta e quatro mandados
de busca e apreensão devem ser cumpridos na região do Uberaba, segundo afirmou
o secretário de Estado da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César, em
entrevista ao Bom Dia Paraná, da RPCTV.
Os moradores eram
revistados ao chegar e ao sair do Uberaba. O clima era de tranquilidade nesta
manhã.
Não serão UPPs
Em setembro de 2011,
quando ainda não comandava a PM, o coronel Roberson Bondaruk havia adiantado
que o modelo paranaense não está baseado nas UPPs cariocas e que a polícia e
secretarias municipais buscariam uma forma diferente de trabalhar em bolsões de
pobreza. De acordo com Bondaruk, a ideia era que as regiões se tornassem
espaços sustentáveis de segurança, para que, em longo prazo, não houvesse
necessidade de “intervenções agudas” da polícia. Na entrevista coletiva de
troca de comando da PM, o secretário de Segurança Pública, Reinaldo de Almeida
César, também havia negado que o projeto paranaense seria embasado no modelo
implantado no Rio de Janeiro.
Gazeta do Povo
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