Coritiba vence o ASA-AL, por 3 a 0, e se
garante nas oitavas de final com uma vitória que, enfim, agradou aos
coxas-brancas
Finalmente o Coritiba venceu e convenceu os
cerca de 13 mil torcedores que foram ao Couto Pereira. Com um futebol rápido,
lembrando os melhores momentos de 2011, a equipe coxa-branca bateu o ASA por 3
a 0 e garantiu a vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil, quando
enfrentará o Paysandu. De quebra, garantiu mais R$ 300 mil por causa da
classificação e manteve viva a esperança de faturar o total de R$ 4,1 milhões
com o título do torneio.
Tcheco festeja “presente de aniversário”
Tcheco foi o personagem da vitória coxa. No
dia em que completou 36 anos, ele abriu placar cobrando um pênalti mesmo não
sendo o batedor oficial. “Antes de levar uma bronca eu já pedi desculpas [ao
Marcelo Oliveira]. Quando vem a confiança e o emocional está bom, tudo dá
certo”, falou. “[A vitória] foi um presente e tanto”, acrescentou o meia, que
ouviu o ‘parabéns’ cantado pela torcida. “Ele assumiu a penalidade para bater.
Esta é uma decisão de liderança”, elogiou o treinador, lamentando a
aposentadoria do meia no meio do ano. “Não vamos achar um veterano como o
Tcheco porque ele não vai correr como o Tcheco.”
“O time
jogou bem desde o início. Esta é a cara do Coritiba. Acredito que essa partida
será um divisor de águas”, apostou o atacante Anderson Aquino, autor do segundo
gol. O tento, inclusive, foi o maior exemplo da velocidade pedida pela torcida,
com participação direta de Rafinha e a assistência de Roberto.
No entanto, antes disso, o próprio Roberto
participou do lance mais polêmico da partida, quando o árbitro marcou um
pênalti reclamado pelo time alagoano. Com a vantagem do empate por ter vencido
o primeiro jogo por 1 a 0, os atletas do ASA afirmaram que o lance não teria
sido falta e nem dentro da área.
Tcheco converteu.
Na etapa final, funcionou a estratégia do
técnico Marcelo Oliveira. O comandante já tinha enfrentado uma situação
inusitada no primeiro tempo, ao chamar Júnior Urso para entrar, ouvir os
protestos da torcida e mudar de opinião, colocando Gil.
No segundo tempo, insistiu com Urso, mas desta
vez no lugar de Roberto. Porém, ao mesmo tempo, também tirou Lincoln – um dos
únicos a não jogar bem no Coxa ontem –, para a entrada de Éverton Ribeiro. No
seu primeiro lance, ele tabelou com Aquino e definiu o placar.
“O meio de campo do adversário estava jogando
muito no segundo tempo. Naquele momento eles foram colocando jogadores rápidos
e precisávamos de um pouquinho de marcação. Quando se analisa com paixão é
difícil entender. Felizmente, deu certo”, comemorou Oliveira.
Em um momento no qual todos os jogos são
decisivos, uma palestra motivacional antes do duelo deu confiança para os
atletas. “Hoje [ontem] talvez tenhamos levado um prazer e uma alegria para o
campo contra um adversário que não tem nada de bobo. Foi uma vitória
consistente”, resumiu o técnico.
O jogo
O Coritiba abriu o placar com um pênalti
polêmico sofrido por Roberto. Tcheco marcou. Ainda antes do intervalo, em um
contra-ataque, Anderson Aquino ampliou. No segundo tempo, o Coxa, que dominava
a partida, fechou o placar com Éverton Ribeiro.
Por Robson Martins
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