Confrontos entre
forças de segurança sírias e rebeldes mataram pelo menos 15 pessoas nesta
quinta-feira, enquanto líderes árabes participavam de uma cúpula em Bagdá a fim
de pressionar o governo sírio a implementar rapidamente o plano de paz que o
presidente Bashar al-Assad disse aceitar.
Líderes árabes,
que parecem ter desistido de seu pedido para que Assad renunciasse e entregasse
o poder ao vice, continuam divididos sobre como lidar com a contínua violência.
Antes da cúpula,
a Síria disse na quarta-feira que rejeitaria qualquer iniciativa da Liga Árabe,
que suspendeu a Síria em novembro, e declarou que lidaria apenas com Estados
árabes individuais.
Em Istambul,
representantes da oposição síria se encontraram para tentar resolver disputas
internas antes da chegada de ministros de Relações Exteriores ocidentais para
uma conferência do grupo "Amigos da Síria" no domingo, a fim de
mapear para onde o levante que já dura um ano está indo.
O Observatório
Sírio para Direitos Humanos, que monitora a violência no país, relatou que 13
civis, rebeldes e soldados morreram em confrontos pelo país.
Na província de
Hama, no norte da Síria, um comboio do Exército sofreu uma emboscada e dois
soldados morreram. Em Idlib, três pessoas morreram quando o Exército realizou
uma incursão em uma área rural, a leste da cidade de Maarat al-Nuaman.
A agência
estatal síria Sana disse que dois coronéis foram assassinados na cidade de
Aleppo, nesta quinta-feira.
"Quatro
terroristas atiraram em Abdul Karim al-Rai e Fuad Shaaban ... enquanto estavam
a caminho do trabalho", relatou a Sana.
O
secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que também está
presente na reunião em Bagdá, disse que a aceitação de Assad para o plano de
Kofi Annan, um gesto visto com grande ceticismo pelo Ocidente, "é um
importante passo inicial que pode trazer um fim à violência."
Ele clamou Assad
a "colocar esses compromissos em efeito imediato".
(Reportagem
adicional de Patrick Markey em Bagdá, Dominic Evans e Oliver Holmes, em Beirute
e Missy Ryan, em Washington)
Por Suadad
al-Salhy e Mariam Karouny
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