Último serviço
de dragagem no canal foi feito em 2002; o Plano de Trabalho e Programa de
Expansão dos Portos de Paranaguá e Antonina foi apresentado nesta segunda-feira
(23), pelo superintendente dos portos, Luiz Henrique Dividino
O canal de
acesso ao Porto de Antonina irá retomar a profundidade de 8,5 metros depois de
10 anos sem um processo de dragagem. Essa e outras informações do Plano de Trabalho
e Programa de Expansão dos Portos de Paranaguá e Antonina foram apresentadas
pelo superintendente dos portos, Luiz Henrique Dividino, nesta segunda-feira
(23), em audiência na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).
Dividino
explicou que esta é a primeira vez que o Porto será contemplado no processo de
dragagem, e que os trabalhos terão início já nos próximos meses. Apesar da retomada
do fluxo de navios em Antonina neste mês, a dragagem é necessária em alguns
pontos críticos do Canal da Galheta para evitar um novo rebaixamento. A última
vez que o porto recebeu um serviço do gênero foi em 2002, quando o calado
alcançava 15 metros na maré alta.
A Administração
dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) contratou a empresa DTA Engenharia,
vencedora da licitação, para o serviço, que vai custar cerca de R$ 37 milhões e
tem duração prevista de seis meses. O superintendente falou, durante a
audiência, sobre a decisão de contratar um serviço de dragagem ao invés de
comprar uma draga.
Segundo ele,
entre os custos de uma campanha de dragagem, o valor da draga corresponde a
apenas 22% do total da obra, e que há, além do custo com o equipamento, outros
custos com revisões, operários e docagem.
Dividino explicou
também aos deputados estaduais sobre o novo cronograma de atividades para a
modernização e expansão das atividades portuárias de Antonina e Paranaguá.
Entre as medidas previstas pelo superintendente está o repotenciamento da
capacidade do corredor de exportação, com a modernização dos chiploaders e
ampliação da armazenagem de granéis.
Após a
audiência, a Appa apresentará o Plano de Trabalho na Secretaria dos Portos (SEP)
e na Agência de Transportes Aquaviários (ANTAQ), que estabelecem a política e a
fiscalização do segmento portuário do Brasil.
Gazeta do Povo
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