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terça-feira, 13 de março de 2012

Advogado de Bola diz que estratégia da defesa de Bruno é ‘suicida’


Defensor do goleiro disse que admitirá a morte de Eliza Samudio.
Advogados de outros réus também comentam mudança na linha de defesa.

O advogado de Marcos Aparecido dos Santos, um dos réus no caso Eliza Samudio, informou, nesta segunda-feira (12), que manterá a linha de defesa do ex-policial conhecido como Bola. “A nossa defesa não mudou, inclusive mantém-se a negativa de autoria”, afirma Zanone Júnior. Neste domingo (11), o advogado do goleiro Bruno Fernandes, Rui Pimenta, declarou que adotará uma nova estratégia na defesa do atleta e que admitirá a morte da modelo no julgamento. O defensor também afirmou que vai sustentar que Luiz Henrique Romão, o Macarrão, tomou a decisão de matar Eliza por ciúme.

Procurado pelo G1 nesta segunda-feira, Rui Pimenta disse que, pelos autos do processo, Bola seria o autor do crime. Para o advogado do ex-policial, as declarações de Pimenta são “afirmações absurdas”. “Cada advogado tem uma estratégia, mas acho que essa é uma estratégia suicida para o próprio Bruno”, afirmou. Zanone Júnior alega que, apesar de a linha de defesa do jogador ter mudado, as provas continuam as mesmas e, por isso, não acredita em nenhuma reviravolta no caso.

Em nota, o advogado de Macarrão, Leonardo Diniz, afirmou que as declarações do advogado do goleiro Bruno são “descabidas”. “Tais alegações visam tão somente tumultuar o já complicado processo, ao invés de trazer à tona a realidade até então desconhecida”, afirma. Assim como Wasley de Vasconcelos, que renunciou a defesa de Luiz Herique Romão nesta segunda-feira (12), Diniz acredita na inocência do cliente.

Além Bruno, Macarrão e Bola, Sérgio Rosa Sales também vai a júri popular pela morte de Eliza Samudio. O advogado de Sérgio, Marco Antônio Siqueira, não acredita que a nova linha proposta por Rui Pimenta traga uma mudança radical no caso. Em relação à existência ou falta de materialidade do crime, Siqueira disse ao G1 que prefere não comentar. “Isso não atinge diretamente os interesses do meu cliente. Ele não é o autor, executor ou partícipe de nenhuma trama criminosa. O Sérgio é uma mera testemunha dos fatos”, defende.





G1 de  MG

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