Sindicatos realizam
assembleias para decidir se aceitam receber o reajuste de 31,73% em quatro ou
cinco parcelas anuais
O governo propôs
nesta terça-feira (20) aos sindicatos dos professores de universidades
estaduais um reajuste salarial de 31,73% em quatro ou cinco parcelas anuais.
Com isso, a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti)
espera impedir a greve ameaçada pelos docentes em uma paralisação realizada
pela categoria no último dia 7 de março. A proposta, divulgada no fim da tarde
desta terça (20), passou a ser analisada pelos sindicatos em assembleias
realizadas em várias cidades do estado. Até as 18h50, apenas o Adunioste,
Sindicato dos Docentes da Unioeste, havia confirmado que aceitará a oferta do
governo.
O reajuste
oferecido equipara os vencimentos da categoria com os salários dos técnicos de
nível superior contratados para trabalhar nas universidades. A Seti e a
Secretaria Secretário de Administração e Previdência (Seap) ofereceram duas
formas de aplicação do aumento. A primeira em quatro parcelas de 7,41%, a serem
feitas anualmente no mês de outubro a partir de 2012. A segunda, em cinco vezes
de 5,66%, com início em julho de 2012 e término no mesmo mês em 2016.
“Estudamos uma
forma de atender à justa reivindicação de equiparação salarial dos professores
sem deixar de respeitar a capacidade econômica e financeira do governo”,
explicou secretário de estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio
Leal. A proposta foi mediada também por reitores das universidades que
estiveram nesta terça-feira em Curitiba.
Participaram da
mobilização do último dia 7 de março 90% dos professores da Universidade
Estadual de Londrina (UEL), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), da
Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), da Universidade Estadual do Oeste
do Paraná (Unioeste), da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), da
Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp) e duas das unidades da
Universidade Estadual do Paraná (Unespar), a Faculdade Estadual de Ciências
Econômicas de Apucarana (Fecea) e a Faculdade Estadual de Ciências e Letras de
Campo Mourão (Fecilcam).
Por Denise Drechsel
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