Um sobrevoo realizado
nesta terça-feira pela Marinha do Brasil indicou que a mancha da "fina
camada de óleo na área de Frade", campo operado pela norte-americana
Chevron, está sendo reduzida, segundo nota da Agência Nacional de Petróleo, Gás
Natural e Biocombustíveis (ANP).
A observação foi feita após ter sido identificado novo
afloramento de petróleo, na última semana, na área onde ocorreu um vazamento em
novembro.
Na segunda-feira, a ANP informou que filmagens submarinas
constataram cinco pontos ao longo de uma fissura de 800 metros, de onde se
observava "o aparecimento de gotículas de óleo, em uma vazão
reduzida".
Também na segunda-feira, o procurador do Ministério Público
que acompanha o caso disse que a Chevron não tem como parar vazamento.
A empresa suspendeu temporariamente produção no Brasil.
A ANP informou ainda que foi realizada nesta terça-feira uma
reunião do Comitê de Avaliação formado pela agência, Chevron, Petrobras e Frade
Japão, tendo o Ministério de Minas e Energia como observador -Petrobras e Frade
Japão são sócias da Chevron no campo.
"Foi pedido às concessionárias o aprofundamento dos
estudos sobre a área em que foi identificado afloramento no dia 15 de
março", disse a ANP em nota.
O grupo de acompanhamento formado pela ANP, o Ibama e a
Marinha vai divulgar na quarta-feira uma nota com mais informações sobre o
vazamento, segundo a assessoria de imprensa da agência.
Por Roberto Samora
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