De acordo com a defesa, houve falhas na
investigação policial e não havia provas para condenar o trio
Os três réus acusados de matar a menina Giovanna dos Reis Costa, em 2006, foram
absolvidos na madrugada desta quinta-feira (15). A criança foi morta em Quatro
Barras, na região metropolitana de Curitiba, em um suposto ritual de magia
negra. Giovanna tinha 9 anos.
O vendedor autônomo Pero Petrovitch Theodoro Vich e a mãe dele, a cigana Vera Petrovich (conhecida como cartomante Diva), e também o vendedor Renato Michel foram absolvidos. O julgamento teve início na segunda-feira (13) e terminou pouco depois da meia-noite de quarta.
O vendedor autônomo Pero Petrovitch Theodoro Vich e a mãe dele, a cigana Vera Petrovich (conhecida como cartomante Diva), e também o vendedor Renato Michel foram absolvidos. O julgamento teve início na segunda-feira (13) e terminou pouco depois da meia-noite de quarta.
De acordo com o advogado Claudio Dalledone
Junior, que defendeu os acusados, houve falhas na investigação policial e não
havia provas para condenar Vera, Vich e Michel. “A defesa fez um trabalho de
convencimento do promotor e dos jurados. Demonstramos que não havia provas
consistentes contra os três”, afirmou Dalledone Junior. Segundo ele, a
promotoria se convenceu da inocência dos réus e também chegou a pedir a
absolvição. Os acusados ficaram presos por seis anos aguardando o julgamento.
Para defesa, autor é o mesmo do caso Rachel Genofre
A defesa sustentou que a morte de Giovanna
ocorreu de forma semelhante ao assassinato de Rachel Genofre. “Temos um
pedófilo solto, um assassino em série. Acreditamos que a mesma pessoa matou
Giovanna e Rachel”, afirmou Dalledone. O corpo de Rachel foi encontrado, em 5
de novembro de 2008, dentro de uma mala abandonada na Rodoferroviária de
Curitiba. Ela estava desparecida há três dias.
Giovanna foi encontrada morta em um matagal,
em 12 de abril de 2006, após dois dias desaparecida. A menina estava sem
roupas, amarrada pelas mãos e dentro de um saco de lixo.
Por Fernanda Leitóles
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